segunda-feira, 12 de maio de 2014

Conversa com Britto Velho é hoje Pinacoteca Ruben Berta



Foto: Divulgação/PMPA
Artista falará das obras que influenciaram a sua formação
Artista falará das obras que influenciaram a sua formação

  Foto: Divulgação/PMPA
Exposição apresenta 20 recentes pinturas em tinta acrílica sobre tela
Exposição apresenta 20 recentes pinturas em tinta acrílica sobre tela

 A Pinacoteca Pinacoteca Ruben Berta (rua Duque de Caxias, 973 - Centro Histórico) recebe nesta segunda-feira,12, o artista Britto Velho para um encontro denominado Conexões com a Pinacoteca. No encontro o artista vai conversar com o público sobre as obras que fazem parte do acervo que influenciaram a sua  formação artística. São pinturas, aquarelas e gravuras que influenciaram suas criações durante a década de 1970 e apresentam nomes como Di Cavalcanti e Peter Behan, entre outros. “Antes mesmo de a Pinacoteca existir com este nome, eu já adorava frequentar o acervo da prefeitura”, revela Britto. “São artistas que me influenciaram fortemente e estou muito feliz de poder contar um pouco da minha história através dessas obras”, afirma.O evento tem início programado para às 19h e integra as comemorações da 12ª Semana de Museus. As mostras seguem em cartaz até 11 de julho com entrada franca.

Britto Velho, professor, pintor, gravurista e escultor,  também está com exposição individual na Pinacoteca com  20 das mais recentes pinturas em tinta acrílica sobre tela, no formato 30x30cm. É a primeira vez que o artista realiza uma exposição com pequenos formatos, de caráter mais intimista.

Carlos Carrion de Britto Velho (Porto Alegre, RS, 1946) - Pintor, desenhista, gravador, professor e escultor. Muda-se para Buenos Aires (Argentina) e reside dos 11 aos 19 anos na cidade, onde faz as primeiras pinturas. Em 1965, retorna a Porto Alegre, onde expõe pela 1ª vez em 1971. Estuda litografia com Danúbio Gonçalves, em 1974. No ano seguinte, viaja a Paris (França) e faz estágio na gráfica de litografia Desjobert. Na cidade, pinta a série Reflexões e Variações sobre a América Latina, onde as figuras em cores escuras surgem vendadas e com microfones, que segundo o artista representam uma denúncia à ditadura da época. Fica em Paris até 1976, quando volta ao Brasil e passa a lecionar pintura no Ateliê Livre da Prefeitura de Porto Alegre, entre 1978 e 1981. Nessa época, ocorre uma mudança em seu trabalho. As figuras passam a ter olhos novamente e, como no início de sua carreira, são pintadas em tonalidades mais claras.
 
Em 1981, as figuras ganham um terceiro olho, o que segundo o artista significa o olho da visão interior. Nas pinturas, interagem o homem, animais e objetos do cotidiano, como elefantes de rodas, transformando-se em veículos e esses possuindo membros humanos. A partir daí em todas as pinturas observam-se os três olhos, até 1995, quando volta a pintar figuras com dois olhos. Muda-se para São Paulo em 1985 e no ano seguinte participa da 2ª Bienal de Havana. Participa do Projeto Extremos, uma exposição de pintura com Aprígio Fonseca, Dina Oliveira e Leonel Mattos, montada em 10 capitais brasileiras.
 
Em 1991, volta a morar em Porto Alegre, onde recebe homenagens do Museu de Arte Contemporânea de Porto Alegre - MAC e do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs que dão destaque à sua obra. Em 2012, ganhou o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas. Vive atualmente em Porto Alegre, onde ministra cursos particulares de pintura em seu ateliê.
 
Conversa com o artista
Um Olhar Sobre a Pinacoteca - obras da Pinacoteca referenciais para o artista
12 de maio de 2014, 19h
evento integrado à 12ª Semana de Museus
 
Britto Velho - pinturas recentes
Visitação de 9 de maio a 11 de julho de 2014
segunda a sexta das 9h às 18h
 
Pinacoteca Ruben Berta
Rua Duque de Caxias, 973 - Centro Histórico
(51) 3224-6740
 
 
 
Texto de: Cleber Saydelles
Edição de: Jandira Davila Feijó
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.





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