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terça-feira, 24 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
1967-1969: Tadeusz Lapinski em Porto Alegre
1967/1969: LAPINSKI EM PORTO ALEGRE
Artista reconhecido internacionalmente e
premiado em várias partes do mundo, o polonês Tadeusz Lapinski esteve em Porto Alegre
entre 1967 e 1969, onde produziu imagens que inovaram e renovaram o panorama
local das artes plásticas, dominado – até então, pela arte figurativa. Cidadão
norte-americano desde 1973, é professor emérito da Universidade de Maryland
(onde ingressou em 1972). Realizou mais de 150 exposições individuais em todo o
mundo, com mais de 250 obras em museus, incluindo, entre vários outros, o Museu
de Arte Moderna de Nova York (MoMA), Museu de Arte de San Francisco, Phillips
Collection, National Gallery of Art, Smithsonian Institution – nos EUA - Museu
Nacinal de Arte de Ottawa – Canadá, Museu de Arte Moderna de Tóquio - Japão, Museu
de Tianjin - China, Museu de Arte
Moderna de Turim – Itália e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Atualmente um dos maiores gravuristas do
mundo, Lapinski foi considerado pelo “International Biographical Centre”, em
Cambridge, Inglaterra, em 1998, como uma das 2000 pessoas mais destacadas do
século XX, em honra à sua contribuição ao mundo das artes.
Suas exposições mais recentes ocorreram
no ‘Kunsthaus Austrian Cultural Center’, em Weiz, na Áustria; no ‘Blonie
Cultural Center’, em Varsóvia, Polônia; no ‘Korean Art International
Exhibition’, em Seul, Coréia do Sul; no ‘Korean Cultural Center’, em Washington
DC, EUA; e no ‘Brentwood Arts Exchange’, em Maryland, EUA.
Segue, abaixo, texto de Renato Rosa,
curador da exposição:
“Acredito que para aquele jovem Tadeusz
Lapinski que visitava Porto Alegre entre 1967 e 1969, período que permaneceu na
cidade – que correspondem aos pesados anos da ditadura em nosso país - tudo não
tenha passado de uma aventura de um jovem oriundo de um país socialista, a
Polônia, à época pertencente a dita Cortina de Ferro. Lapinski, já então um
famoso artista internacional, desfrutava de uma premiação outorgada pela UNESCO
em Paris. Sua obra já o confirmava como um grande gravador exibido em Londres e
Paris. Seu host em Porto Alegre foi o Sr. Edmundo Gardolinski, um líder
na comunidade polonesa, cônsul honorário daquele país. De imediato, conheceu os
artistas mais destacados da cidade, entre eles, Danúbio Gonçalves, Vera Chaves
Barcellos, Paulo Porcella, Paulo Peres, Henrique Fuhro, Leo Dexheimer, não por
acaso todos gravadores e ligados ao Atelier Livre; realizou exposição
individual na Galeria do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) sob a direção
do arquiteto Gilberto Moras Marques que tornou-se seu representante. Os
artistas em nossa cidade eram em grande parte figurativos e Lapinski havia
rompido e deixado para trás os rigores da academia polonesa que ainda obedecia
os ditames do realismo socialista... aqui, ainda vigorava entre nós alguns
ventos da mesma escola, últimos resquícios do Clube de Gravura ao qual por
exemplo Danúbio Gonçalves filiara-se anteriormente. Mas Danúbio, como alguns de
seus colegas, mostrou-se o que sempre foi: não um artista radical, mas um homem
com largueza de pensamento e abriu seu atelier particular para Lapinski. Houve
uma troca proveitosa de receitas e descobertas técnicas a tal ponto que
Lapinski até retomou a aquarela e ainda usou a prensa de nosso mestre, criando
aqui imagens que surpreenderam completamente aquela Porto Alegre do período.
Lapinski usava sobreposição de cores, camadas de tintas – algumas industriais –
espessas, apresentava uma litogravura com textura rugosa e de um modo que isso
até quase o aproximava de cerâmica, tal era o efeito.”
Exposição
“1967/1969: LAPINSKI EM PORTO ALEGRE
Curadoria
de Renato Rosa
Abertura:
19 de abril, às 19h
Visitação:
de 20 de abril a 25 de maio de 2012
Segunda
a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h
Local:
Paço dos Açorianos–Praça Montevidéu,10–Centro Histórico–Porto Alegre
Contato:
3289-3735 ou acervo@smc.prefpoa.com.br
quarta-feira, 11 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Lançamento Jogo da Memória
Jogo da memória mostra obras sobre a evolução da cidade
04/04/2012
Foto: Francielle Caetano/PMPA
Flávio Krawczyk (foto) falou sobre a Porto Alegre retratada nos quadros
Foto: Francielle Caetano/PMPA
Vista para o Guaíba, obra de Falcone, mostra barcos a vapor e lavadeiras
As modificações de Porto Alegre desde o início
do século XIX, registradas por pintores nacionais e estrangeiros, estão
nas 31 obras reproduzidas em um jogo de memória. O brinquedo didático
foi lançado nesta quarta-feira, 4, na Sala Aldo Locatelli do Paço
Municipal, com a presença de alunos das escolas municipais de Educação
Infantil Professora Judith Macedo de Araújo e Deputado Marcírio Goulart
Loureiro. Guiados pelo diretor da equipe de Acervo Artístico, Flávio
Krawczyk, os meninos conheceram os quadros da pinacoteca e brincaram de
memória.
O jogo busca mostrar às crianças a evolução da cidade desde a época da escravatura, a partir do olhar dos artistas. “Você pode conhecer o quadro bem de perto e pode ver como eram antigamente os lugares de Porto Alegre”, conta a estudante Kassiana Leite, 12 anos, da escola Deputado Marcírio Goulart Loureiro.
As obras fazem parte da exposição Paisagens de Porto Alegre, que reúne pinturas, desenhos, aquarelas e gravuras das pinacotecas municipais Aldo Locatelli e Rubem Berta. São quadros de artistas renomados, como o espanhol Luiz Maristany de Trias e os italianos Angelo Guido e Giovanni Falcone, que fixaram residência na capital gaúcha.
Uma das principais telas, Vista para o Guaíba, data de 1892 e é assinada pelo italiano Falcone. A obra mostra barcos a vapor, banhistas e moças lavando roupas no Lago, no antigo ponto em que o Arroio Dilúvio desaguava no Guaíba.
O brinquedo faz parte de uma linha de suvenires da capital gaúcha que inclui também canecas, camisetas e cartões postais com desenhos do ilustrador Joaquim da Fonseca. “Estamos trabalhando o turismo cultural ao divulgar o patrimônio e a arte de Porto Alegre”, observa o coordenador da Memória Cultural da Secretaria Municipal da Cultura, Luiz Antônio Custódio.
O projeto foi desenvolvido pela Coordenação de Memória, em parceria com a Coordenação de Artes Plásticas da Secretaria Municipal da Cultura (SMC). O suvenir estará à venda no Museu de Porto Alegre (rua João Alfredo, 582) e na Livraria Ilhota do Mercado Público (Largo Glênio Peres s/nº), ao custo de R$ 10.
Texto de: Andréa Brasil
Edição de: Caco Belmonte
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
Edição de: Caco Belmonte
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
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